Diversos - 01.09.20

Estamos no mês de setembro. E neste mês, na área de saúde, exaltamos a Campanha de Prevenção ao SUICÍDIO. Precisamos abordar o tema com mais naturalidade e atenção. O suicídio é um fenômeno complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido! Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Por isso, fique atento(a) se a pessoa demonstra comportamento suicida e procure ajudá-la.

Em vários momentos da vida, algumas pessoas podem pensar em suicídio por não encontrarem saída para certos problemas que surgem. Sentem-se sem esperança e uma grande angústia vem acompanhada com o pensamento de se privarem do direito de viver. Em outros momentos, a pessoa não quer realmente morrer e sim, impressionar os outros com a gravidade de seu dilema.

Segundo algumas pesquisas, de 10 pessoas que possuem pensamento suicida, 8 cometem suicídio, e de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em torno de 3 mil pessoas por dia cometem suicídio no mundo.


Conheça agora as 10 principais causas que fazem uma pessoa cometer suicídio.

1) Solidão

2) Depressão

3) Presença de outras doenças ou má saúde

4) Problemas conjugais e de relacionamento

5) Dificuldades financeiras ou profissionais

6) Bullying ou assédio moral ou sexual

7) Problemas na adolescência e início da vida adulta

8) Luto ou perdas afetivas

9) Abuso de drogas

10) Timidez


Sinais de alerta - Prevenção do suicídio

Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo

 

O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas.

Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.

 

Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.

As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos.

 

Expressão de ideias ou de intenções suicidas.

Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:

1) “Vou desaparecer.”

2) “Vou deixar vocês em paz.”

3) “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”

4) “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”.


Quando você pede ajuda, você tem o direito de:

1) Ser respeitado e levado a sério;

2) Ter o seu sofrimento levado em consideração;

3) Falar em privacidade com as pessoas sobre você mesmo e sua situação;

4) Ser escutado;

5) Ser encorajado a se recuperar.


Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?

Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para CONVERSAR sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber, que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.

Incentive a pessoa a PROCURAR AJUDA DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE, de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento ou comprometa um familiar ou alguém de confiança da pessoa.

Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, NÂO A DEIXE SOZINHA. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa.

Se a pessoa com quem você está preocupado(a) VIVE COM VOCÊ, assegure-se de que ele (a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.

FIQUE EM CONTATO para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

 


Busque auxílio num CAPS – Centro de Atenção Psico Social; numa UPA 24h; num PA de hospitais, ou ligue 188 – CVV (Centro de Valorização da Vida).

Se você faz parte do nosso time, busque ajuda no PAP – Programa de Apoio Pessoal Petraroli que oferece profissionais da área da psicologia para acolher em todos os momentos de angústia e sofrimento, através do nº (11) 983692127, 5 dias da semana, 24h.